Linguagem Canina – Saiba o que o seu cão está querendo te dizer

Se o dono ou adestrador, desconhece a linguagem canina , não a compreende ou a interpreta mal, seus cães vão se sentir incompreendidos, não conseguindo assim ser felizes nem úteis. Esses cães tendem a ansiedade e ao desequilíbrio psicológico. Com este dicionário, pretendemos fornecer a base que permita compreender verdadeiramente essa linguagem, o que torna o relacionamento entre animais e pessoas interessante, rico e especial.

Linguagem Canina

Alma – O cão tem alma? Seria o mesmo que perguntar se ele tem corpo. É evidente que o cão assim como tem uma vida física, tem também uma vida psíquica. Para educá-lo e/ou adestrá-lo devemos tomar por base primeiro suas características psicológicas, depois as físicas. O cão pensa de uma forma não verbal, chamado de pensamento não-expresso, que não é revestido de palavras, e que nós, quando bebês, também tivemos. O cão tem memória, vontade, inteligência e toda uma série de sentimentos, entre os quais amor, dedicação, fidelidade, alegria, melancolia, medo, dor, desespero, ciúme, vergonha, orgulho, desejos, curiosidades, perplexidade, e assim por diante. Eles não tem apenas uma alma; tem uma alma muito rica.

Lambidas – Desde que nasce o cão é lambido. As fêmeas limpam seus filhotes com lambidas, os cães costumam lamber-se afetuosamente uns aos outros e limpam-se a si mesmos lambendo os locais sujos ou feridos.
Lamber é na linguagem canina uma demonstração de afeto.

Brincadeiras – O cão brinca em todas as fases da sua vida, pode-se adestrá-lo brincando. O filhote começa a brincar com 4 semanas de vida, ele brinca de luta com os irmãos e de caça, persegue a própria cauda, a brincadeira ensina, nela o filhote é o aprendiz. Brincadeira e curiosidade são estímulos essenciais. O filhote quando está brincando com seu dono, é capaz de entender caso a brincadeira seja interrompida por qualquer motivo, ele faz isso também quando está brincando com os pais. No caso da brincadeira de morder, quando o filhote se excede a mão do dono, por exemplo, não se deve puní-lo, pois ele não tem a noção de que não possuímos pelagem, como seus pais e irmãos, evite gritar ou bater,esse tipo de atitude deixa-o confuso; diga um NÃO firme, com o tempo ele aprenderá a moderar sua agressividade natural. O cão adulto libera através da brincadeira seus impulsos frequentemente contidos na convivência com o homem.

Nas matilhas, os pais e os adultos ensinam os filhotes a se comportar através de brincadeiras, premiando-o ou repreendendo-o , exercitando sobre ele sua autoridade, modificando comportamentos inoportunos e fazendo-lhes superar as dificuldades que o cãozinho não tem consciência.

Anogenital – O sentido principal do homem é a visão, por isso fita seus semelhantes no rosto. O sentido principal do cão é o olfato, portanto ele cheira seus semelhantes, na zona anogenital, onde se encontram glândulas cutâneas que secretam substâncias odorosas de grande interesse para o cão, que cheirando-as estabelece (como nós, olhando o rosto de outra pessoa), o sexo do outro cão, sua idade, suas condições de saúde e de ânimo. O encontro de dois cães, segue-se de um invariável cerimonial:

1) farejamento recíproco do nariz;
2) contato das pelagens;
3) verificação anogenital, que completa o conhecimento mútuo.
Cães machos ou fêmeas, inspecionam com frequência sua própria zona ano genital e a limpa. Esse gesto, natural e higiênico, não deve ser repreendido. Quando se torna exagerado, é provável que estejam ocorrendo distúrbios digestivos.

Curiosidade – Desde que nasce o cão é movido por uma imensa curiosidade, que se manifesta por toda sua vida, pricipalmente em ambientes novos. Essa característica é que lhe permite, mesmo velho, aprender coisas novas.

Aos quinze dias, ele já demonstra querer conhecer tudo que o circunda, cheirando todos os objetos ao seu redor. Os passeios, tão desejados, além de proporcionar exercício, lhe dá a oportunidade de explorar e conhecer coisas novas, e assim desenvolver a psique juntamente com o físico.

A curiosidade é muito importante. A visão é o sentido que mais ilude o cão. O olhar muito atento, descrito como “ar inteligente”, resulta da eficiência de outros sentidos( a audição e o olfato), que fornecem aos olhos do cão a noção de orientação correta, apesar da debilidade congênita de sua visão.

Não se confunda a curiosidade visual com a expressão – esta é completamente diferente de uma raça para outra.

Cauda – Nas diversas raças, a cauda assume formas e tipos diferentes. Nos cães selvagens é geralmente trazida baixa. A cauda voltada em direção à cabeça é sinal de domesticidade.

Os movimentos de cauda relacionam-se com o olfato e com as glândulas anais, cujo odor distingue individualmente cada cão.
O cão alegre agita-a para fazer com que se sinta o seu odor; o cão com medo cobre o ânus e os genitais para esconder-se.

O cão alegre agita-a para fazer com que se sinta o seu odor; o cão com medo cobre o ânus e os genitais para esconder-se. Há bassetóides que quando eufóricos, não só a movimentam de um lado para o outro, mas também com movimentos de hélice. Quanto mais rápida a agitação da cauda, maior a euforia.

A cauda do cão de caça, durante o trabalho é muito eloquente para o caçador. A cauda canina têm uma linguagem espontânea e sempre sincera.

Audição – Depois do olfato a audição é o principal sentido canino. Daí decorre uma mobilidade das orelhas que, frequentemente, indica sentimentos e que, portanto pode facilitar a compreensão da linguagem do cão.

Os filhotes (que nascem com as orelhas fechadas) devem ser poupados de barulho tais como, estampidos e gritos. Esses sustos sonoros na primeira infância podem provocar medos permanentes com relação à alguns sons, com graves consequências para o uso do cão adestrado.

O ouvido do cão é dezessete vezes mais apurado que o nosso. Um ruído que ouvimos no máximo a 100 metros é percebido pelo cão a 1,5 quilômetros.

Ele distingue o ponto de origem do som e avalia sua distância muito melhor do que nós.
Muitas vezes o cão parece ficar alerta ou latir por nada; nesse caso ele pode estar ouvindo ultrassons, imperceptíveis aos nossos ouvidos. Por isso é possível adestrar qualquer cão com os chamados “apitos silenciosos”.

Via overdogs

Escrito por Portalpower

É pai de família, especialista em WordPress e na produção de conteúdo de tecnologia e otimização para conquistar as melhores posições no Google.

Full Stack na vida, Youtuber Gamer Tech, apaixonado por tecnologia, gosta de silêncio e brownie com café ou Coca-Cola.

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