Saiba como participar do Programa Bem Estar da Globo

Saiba como participar do Programa Bem Estar da rede Globo, mande suas perguntas, tire suas dúvidas, tudo sobre doenças, dicas, exercícios para melhorar a qualidade de sua vida

Saiba como participar do Programa Bem Estar da Globo

Você já assistiu o Programa Bem Estar da Globo? Quer participar ao vivo do Programa Bem Estar  ? Então essa é sua chance, Bem Estar um programa de dicas de saúde e como viver bem na melhor maneira possível, Bem Estar da Globo vai ao ar de segunda à sexta após o programa Mais Você de Ana Maria Braga.

O Programa Bem Estar da Globo é transmitido em alta definição e está fazendo muito sucesso,com matérias onde Especialistas ensinam a melhorar coordenação, agilidade e equilíbrio do corpo.

Como faço para participar do bem estar ?

Você pode entrar em contato com o pessoal do Programa Bem Estar da Globo aqui no VC-no-Bem-Estar na qual também é possível mandar uma foto ou um vídeo, ou ainda pela página de interatividade  para participar do bem estar ao vivo, além destes meios de participação no programa ainda temo twitter do Bem Estar: twitter.com/g1bemestar.

Entre 2011 e 2019, o Bem Estar foi um programa produzido pelo Jornalismo da Globo em São Paulo, com objetivo de debater temas relacionados à saúde e qualidade de vida. Os apresentadores recebiam no estúdio especialistas para esclarecer assuntos de interesse da população. O público participava por meio de entrevistas feitas nas ruas ou mensagens recebidas pela produção via Internet.

Em 2019, o Bem Estar se tornou responsabilidade da área de Variedades, do Entretenimento. Durante uma reformulação da grade da manhã da Globo, em abril, a atração se tornou um quadro exibido no Encontro com Fátima Bernardes.

Conheça os consultores do Bem Estar

O Programa  Bem Estar vai ao ar de segunda a sexta, a partir das 10h, a atração aborda temas como saúde, bons hábitos e qualidade de vida.

O Bem Estar recebe no estúdio diariamente consultores que vão comentar questões de saúde e qualidade de vida, além de tirar dúvidas dos telespectadores ao vivo. O endocrinologista Alfredo Halpern, a pediatra Ana Escobar, o infectologista Caio Rosenthal, psiquiatra Daniel Barros, o cirurgião do aparelho digestivo Fábio Atui, o ginecologista José Bento, a dermatologista Márcia Purceli e o cardiologista Roberto Kalil integram o time de especialistas fixos do programa.

Alfredo Halpern

Alfredo HalpernÉ chefe do grupo de obesidade e síndrome metabólica do Hospital das Clínicas de São Paulo, professor livre-docente da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e responsável pela disciplina de obesidade da pós-graduação da universidade.

É o criador da “dieta dos pontos” e publicou diversos livros destinados ao público leigo e também a profissionais da medicina.

Halpern é formado pela USP, fez especialização na Sociedade Brasileira de Endocrinologia e doutorado na USP.

O endocrinologista é fundador e ex-membro da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade (Abeso), ex-vice presidente para a América Latina da Associação Internacional para o Estudo da Obesidade (Iaso, na sigla em inglês) e representante sul-americano da Força-Tarefa de Combate à Obesidade, da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Ana EscobarAna Maria Escobar é a consultora de pediatria

Atua no Instituto da Criança do Hospital das Clínicas e é professora associada do departamento de medicina da USP.

É formada em medicina e tem doutorado em pediatria pela USP. Trabalha principalmente nas áreas de pediatria, educação e promoção da saúde na infância.

Também é chefe de pediatria do Centro de Saúde Escola Butantã, do Ambulatório Geral de Pediatria do Hospital Universitário
da USP e do Centro de Referência Nacional para Saúde da Criança de São Paulo.

Caio Rosenthal fala sobre temas ligados à área de infectologia
Caio Rosenthal fala sobre temas ligados à área
de infectologia

Caio Rosenthal

É infectologista do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo e do Instituto de Infectologia Emílio Ribas.

É formado pela Faculdade de Medicina da PUC de Sorocaba, com residência em moléstias infecciosas.

Em sua clínica particular, atende portadores de doenças infecciosas, febris, transmissivas e parasitoses. Entre seus pacientes, estão pessoas com aids, malária, meningite e febre.

Daniel BarrosDaniel Barros

É médico do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP, em São Paulo, e coordenador do núcleo de Psiquiatria Forense. Formado pela Faculdade de Medicina da USP, é bacharel em filosofia, especializado em psiquiatria, e tem doutorado em ciências.

Escreveu os livros “Machado de Assis: a loucura e as leis”, “O que é psiquiatria forense”, entre outros livros técnicos da área. Atua no tratamento de transtornos mentais e também em questões jurídicas das doenças psiquiátricas.

Fábio Atui

Fábio AtuiÉ formado pela USP, com residência em cirurgia do aparelho digestivo e coloproctologia no Hospital das Clínicas (HC) de São Paulo.

No HC, atende pacientes com problemas no aparelho digestivo, intestino grosso, reto e ânus.

Também é responsável pelo ambulatório de doenças sexualmente transmissíveis/Aids e coloproctologia do HC.

Além disso, é membro titular do Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva (CBCD) e da Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP).

José Bento

José Bento
José Bento é ginecologista e traz explicações sobre
saúde da mulher

Desde os anos 1980, trabalha como ginecologista dos hospitais Albert Einstein e São Luís, na capital paulista. Também se mantém ligado às maternidades dos hospitais Santa Catarina e Santa Joana.

Formou-se pela Faculdade de Medicina de Mogi das Cruzes em 1981, fez residência médica no Hospital das Clínicas e foi professor titular da Universidade de Taubaté.

Participa com frequência de seminários e congressos dentro e fora do país.

Márcia Purceli

Márcia PurceliÉ graduada em residência médica pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), onde também se especializou na área de dermatologia, câncer de pele e dermatoscopia (rastreamento de tumores).

Além disso, tem título de especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia e atende no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, onde é responsável pelo serviço de dermatoscopia.

Fez recentemente um curso sobre câncer de pele, dermatoscopia e microscopia confocal em Modena, na Itália.

Suas principais áreas de atuação são: queda de cabelo, manchas e câncer de pele, micoses e doenças das unhas, entre outras.

Roberto Kalil Filho

Roberto Kalil FilhoFormado em Medicina pela Universidade Santo Amaro (Unisa), fez residência médica e doutorado em cardiologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Concluiu o pós-doutorado na Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, e livre-docência pela Universidade de São Paulo.

Atualmente é professor titular em cardiologia, no Departamento de Cardiopneumologia da FMUSP e atua como vice-chefe deste departamento.

Trabalha desde o início dos anos 1980 no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (InCor/HCFMUSP), onde  é diretor da Divisão de Cardiologia Clínica, vice-presidente do Conselho Diretor, presidente da Comissão Científica e da Comissão de Ensino, além de ser coordenador da residência médica em cardiologia clínica e membro da Comissão Complementar do Programa de Pós-graduação. É diretor geral do Centro de Cardiologia do Hospital Sírio-Libanês e Coordenador da residência médica do hospital.

Tem trabalhos de pesquisa na área de cardiologia e é responsável pela primeira Diretriz de Cardio-Oncologia da Sociedade Brasileira de Cardiologia.

Apresentadores: Michelle Loreto
Editora-chefe: Patricia Carvalho
Editora executiva: Ivone Happ
Produtora executiva: Karina Dorigo
Editores:Celso Bandarra, Érica Chaves e Washington Calegari
Produtores:Adriana Soderi, Ana Amélia Bazela, Erica Stefanya, Fabiane Leite, Luis Henrique Marcondes e Leonardo Costa
Editora de internet: Mariana Garcia
Diretor de imagens: Carlos Bottini

Iluminação: Gledson Santos
Áudio: Rodrigo Conceição e Júlio Guerra
Editores de imagem: Guilherme Amatucci, Paulo Rodrigues, Rômulo Xavier e Solano Marreiros
Repórteres cinematográficos: Alberto dos Santos, Danilo Andrade e Marcos Politi
Arte: André Tanaka e Bruno Gabbai
Produtores de arte: Joana Rougier e Rafael Paião

Não perca este super Programa Bem Estar da Globo.

Escrito por Portalpower

É pai de família, especialista em WordPress e na produção de conteúdo de tecnologia e otimização para conquistar as melhores posições no Google.

Full Stack na vida, Youtuber Gamer Tech, apaixonado por tecnologia, gosta de silêncio e brownie com café ou Coca-Cola.

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  1. gostaria que falasse mas sobre a saúde da mulher. mas adoro o programa estou aprendendo muito beijos

  2. Boa noite!Gostaria que vocês falassem sobre a pré-eclampsia, pois já tive uma gravidez dessa forma, e estou gravida de novo gostaria de mais informação.Obrigada se puderem me respoder ficarei grata.

  3. Adoro o programa, mas infelizmente a gente aqui de Manaus não pode participar pois quando assistimos o programa já acabou. Não podemos nem mandar perguntas, temos que nos contentar com as perguntas do resto do país e torcer pra que alguém tenha a mesma dúvida que a gente e questione. Acho isso muito injusto, por que não podemos assistir os programas da manhã simultaneamente como todo mundo, não tem porque fazerem desse jeito. Tem necessidade? Ajustem a programação depois da Sessão da Tarde. Obrigada pela oportunidade de desabafar. Mas quero soluções!!!

  4. Assisto diariamente ao programa. A globo esta de parabéns, assim como seus apresentadores.Gostaria de informaçoes sobre minha rinite. tenho desde juventude estou com 53 anos mas noto que a cada ano esta ficando mais prolongada. Antes era so no inverno.Não tenho problema de nariz entupido nem coça, não escorre.É por traz que escorre uma secreção grossa que puxo chego a ficar com alingua machucada, cansa.Ja recorri varios otorrinos, estava com uma lesao em uma narina de usar muito spray com corticoides,me proibiram. Esta dificil não sei mais o que usar, fiz rx da face, tomografia, não acusou sinosiste. Aguardo orientação.Obrigada

  5. não é apenas um comentario queria saber sobre hormonio testosterona medico me passou só que parei usar meus seios estão doendo muito e fui medico fiz exame mas ainda doe sera que é desse hormonio.

  6. oi pessoal do bem estar eu sou a janaina vocês pode me ajudar estou com um poblema mos meus pes não aguento de dor ja fui mo medico e ele não medao um diagimostico serto quando pergunta para mim o que voce tem mo seu pe não sei me responder por que não sei mesmo so sei que sofro muito para andar e ficar de pe me ajude por favor eu moro em cuiaba mt

  7. passei a 2meses por uma cirurgia na bexiga e o intistino por causa de um tiro
    quero saber por que doí tanto ainda minha barriga.
    stephanie fazenda rio grande pr

  8. GOSTARIA Q VCSABORDASSEM O TEMA
    FERTILIZAÇAO INVITRA, RELIGAÇAO DE TROMPAS;LAQUIADURA; VALORES E SE OS PLANOS DE SAUDE COBRE.

  9. adorei o tema de hj mas poderiam ter falado sobre laquedura e vasectomia sao metodos cirurgicos aki em minha cidade no RS tem um progrma que se chama planejamento familiar trabalho nele ha 15 anos e a populaçao procura muito por eesses metodos é uma equipe formada por tecnicos ,ginecologista,assistente social,psicologas e urologista .bjssssssssss

  10. socorro preciso parrar de fumar antes que o cigarro me mate mas não consigo sozinha me ajudem por favor

  11. eu tenho 30 anos tomo o metodo ingetavel para não engravida ja tomei pirola mais enjoava ficava tonta e vomitava a engeçao que tomo e contracep tomo de 3 mezes e gostaria de saber quais os efeitos colaterais que posso ter obrigada rejane….

  12. eu não tenho twitter e não tenho vontade de abrir uma conta para poder entrar em contato com eles…no site é impossivel a pagina para comentarios não abre… como eu faço?

  13. Ola eu me chamo Elisangeloa eu fui comtemplada com uma cirurgia de redução de estomago e presiso muito de vocês porque eu tenho 180 kls e tenho que perde 10 kls pra faser a cirurgia eu tambem tenho isames pra faser exames nós sus para que eles não cobre por isso porque eu não tenho condição pra pagar isso por isso éu estou muito preucupada se augum medico ou auguem com a auma caridosa poder colabora com esses exames e medicamentos de grade valor quem já fes a sirujia e quiser me ajudar nesa sirugia eu estou esperando com a colaboração venha de coracâo pra mim. bijos de uma pessoa que presisa muito de vocês agora neste momento.

  14. adoro esse programa so fico triste porque não sei como enviar perguntas, eqto o pragra esta no ar,bjs, parabéns pelo o belo progrma.

  15. bom , temos na UFRJ um ambulatório de ensino , pesquisa e assistencia neste setor há 30 anos . Dentro dele , desenvolvemos atividades muito específicas que permitem , ao final , aumentar as possibilidades de um paciente com esta grave doença viver , relacionar-se e , ainda , manter algum grau de produção intelectual .
    O ponto é que , a partir deste ambulatório , essencialmente clínico , as questões científicas são feitas e assuntos como o modo de fazer ciência no Brasil , a produção científica no SUS , a qualidade assistencial no SUS , a construção de um rede de assistência / ensino / pesquisa desde o centro terciário até o médico na emergência ou no PSF ou no ambulatório .

    As questões mais midiáticas são ” as células troncos : stem cells ” e a neuroprótese
    O foco real , no entanto , sao conquistas muito mais reais como a ventilação não invasiva , a comunicação alternativa através de novas tecnologias da informática

    Ah , o assunto é muito interessante .
    AGUARDAMOS CONTATOS
    ATT,
    ANNA CLÁUDIA

  16. AMO O PROGRAMA DE VCS
    EU E O BRASIL INTEIRO
    bom , temos na UFRJ um ambulatório de ensino , pesquisa e assistencia neste setor há 30 anos . Dentro dele , desenvolvemos atividades muito específicas que permitem , ao final , aumentar as possibilidades de um paciente com esta grave doença viver , relacionar-se e , ainda , manter algum grau de produção intelectual .
    O ponto é que , a partir deste ambulatório , essencialmente clínico , as questões científicas são feitas e assuntos como o modo de fazer ciência no Brasil , a produção científica no SUS , a qualidade assistencial no SUS , a construção de um rede de assistência / ensino / pesquisa desde o centro terciário até o médico na emergência ou no PSF ou no ambulatório .

    As questões mais midiáticas são ” as células troncos : stem cells ” e a neuroprótese
    O foco real , no entanto , sao conquistas muito mais reais como a ventilação não invasiva , a comunicação alternativa através de novas tecnologias da informática

    Ah , o assunto é muito interessante .
    AGUARDAMOS CONTATOS
    VARIAS PESSOAS PRECISAM DESSAS INFORMAÇÕES
    QUEM ESTA NESSE PROGRAMA É O DR CLÁUDIO GRESS

    ABRAÇOS
    ANNA CLÁUDIA

  17. Gostaria de saber o que leva a queda de cabelo? ,Que tipo de comida ajuda a melhorar nesse caso e vitamina de cabelo faz engordar?

  18. O programa não podia ser melhor, é tudo que estávamos precisando, como vocês são maravilhosos! vou sugerir um assunto, gostaria que falassem sobre alzheimer, pois estamos vivendo esse momento com a nossa mãe, ela tem 83 anos e é diabética há 40 anos. Eu e minha familia agradecemos, obrigada.

    Abraços,

    Hildene

  19. O programa não podia ser melhor, é tudo que estávamos precisando, como vocês são maravilhosos! vou sugerir um assunto, gostaria que falassem sobre alzheimer, pois estamos vivendo esse momento com a nossa mãe, ela tem 83 anos e é diabética há 40 anos. Eu e minha familia agradecemos, obrigada.

    Abraços,

    Hildene

  20. Olá bom dia tenho uma filha de 8 anos que sente fortes dores de cabeça levei ela a um neurologista e ñ deu nada nos exames . Ela sempre reclama de dores fortes de cabeça que vem acompanhadas de uma visão de que tudo a sua volta esta muito grande ( inchado ) ele reseitou para eu dar a ela 16 gotas de vertix ,mas ela começou ater delirios durante a noite fica conversançando como se estivesse acordada,então eu diminui por conta a dosagem do remédio para 12 gotas e deu certo ela precisava fazer uns exames e tive q suspender o medicamento e em 2 dias as crises voltaram isso é normal ? Sera q ela ja viciou no remédio? Obrigada

  21. me ajude meu filho ao dar gargalhadas , ou chorar ou se asustar perde a respiração e fica roxo o que pode ser isso fico desedperada e os medicos não descobre o que e .

  22. Bom dia,gostaria que vocês fizessem um programa voltado para o tratamento das epilepcias.Meu marido sofreu com este tipo de doença ha 40 anos,hoje ele esta

    curado,fez a cirurgia em junho faz 1 ano.Mas tem pessoas que não sabem que existe este tipo de cirurgia pelo sus.Meu marido fez todos so exames e a cirurgia dentre 3 meses,foi pelo convenio.Mas existe este tipo de cirurgia disponivel a população pelo sus.Sabendo tambem que qualquer um de nós temos a probabilidade de desenvolver um tipo de epilepsia.Fico grata.

  23. sou deficiente e quero saber porque tenho muitas dores nas articulações sou usuaria de cadeira de rodas.

  24. Gostaria de saber se falar dormindo é um distúrbio do sono. Se puderem abordar o assunto "Disturbios do Sono", será muito interessante. Obrigada, assisto sempre o Bem Estar.

  25. Bom Dia !!

    Meu nome é Karin Gabriela Kasper sou natural do rio grande do sul, tenho 21 anos gostaria muito de pedir que vocês realizasem uma programa voltado mais para divulgação sobre o queue é FIBROSE CÍSTICA.

    Precisamos divulgar o tratamento,o diagnostico sintomas.

    Ainda pouco conhecida é uma doença sem cura ainda,mais com tratamento que pode proporcionar uma vida sosial normal dentro de nossos limites.

    Fibrose Cística !!

    Nos pulmões, as secreções acabam por obstruir a passagem de ar, retendo bactérias, o que pode conduzir ao aparecimento de infecções respiratórias.

    No tracto gastrointestinal, a falta de secreções adequadas compromete o processo digestivo, levando a uma má função intestinal devido a uma insufeciência pancreática. As secreções no pâncreas e nas glândulas dos intestinos são tão espessas e por vezes sólidas, que acabam por obstruir completamente a glândula.

    As glândulas sudoríparas, as parótidas e as pequenas glândulas salivares segregam líquidos cujo teor em sal é superior ao normal.

    A Fibrose Cística engloba-se num grupo de patologias denomiadas D.P.O.C (doença pulmonar obstrutiva crónica) que se caracterizam por haver uma obstrução crónica das vias aéreas, diminuindo a capacidade de ventilação.

    Quando se utiliza o termo DPCO está-se a referir a todas as doenças pulmonares obstrutivas mais comuns como a bronquite crónica (tosse produtiva na maioria dos dias, por pelo menos 3 meses num ano), enfisema pulmonar (quando muitos alvéolos estão destruidos e os restantes ficam com o seu funcionamento alterado), asma brônquica e bronquietcasias.

    Os Factores de Risco

    Os factores de risco para as DPCO poderão ser:

    Tabagismo;

    Poluição atmosférica;

    Actividade profissional (mais frequente em profissões que implicam exposição de poeiras orgânicas ou inorgânicas, ou gases tóxicos, principalmente os isocianatos);

    Infecções respiratórias víricas (principalmente pneumonias virais);

    Factores familiares (exposição ao fumo do tabaco no ambiente doméstico na infância; deficiência do inibidor da alfa 1 antitripsina).

    A fibrose císticaé uma das doenças genéticas mais comum e fatal na raça branca.

    É uma disfunção das glândulas exócrinas sendo esta uma característica patogénica predominante, em que se observam alterações no transporte de electrólitos através da membrana apical das células epiteliais dessas glândulas, resultando em secreções mucosas e viscosas que causam obstruções dos ductos de diversos orgãos, levando a uma tríade clássica: doença pulmonar obstrutiva crónica (DPCO), electrolíticos anormalmente elevados no suor e insufeciência pancreática. O comprometimento pulmonar antecipa o prognóstico, conferindo um elevado grau de mortalidade. A combinação de muco viscoso e limpeza mucociliar diminuída, determina fenómenos obstrutivos levando a constantes infecções que contribuem para a diminuição da função pulmonar conduzindo eventualmente à morte em casos mais avançados.

    A fibrose cística é uma doença genética com prognóstico reservado que desencadeia complicações diversas ao longo dos anos, sendo as complicações pulmonares as que acabam por predizer a expectativa do paciente. È de extrema importância o diagnóstico precoce para determinar as conductas que possibilitam uma maior efectividade da patologia em causa, evitando ou minimizando as complicações que geralmente conduzem à morte. Torna-se cada vez mais evidente a importância da fisioterapia respiratória através das técnicas de limpeza brônquica, na melhoria da qualidade de vida e prognóstico desses pacientes. No entanto ainda existem dúvidas no que diz respeito às técnicas mais eficazes.

    As consequências da Fibrose Cistica

    A nível do Sistema Respiratório e Pulmonar pode ocorrer:

    O blo queueamento das vias respiratórias durante curtos ou longos períodos, ocasionalmente com perda da função das áreas pulmonares subjacentes (atelectasias);

    O estreitamento parcial das vias respiratórias, ocasionando tecido pulmonar hiperinsuflado;

    Um processo degenerativo alveolar causado por inflamações (pneumonia e efisemas) ou enzimas (proteases);

    Inflamações e fibroses no tecido pulmonar intersticial (pneumonia intersticial, fibrose pulmonar).

    Dependendo da gravidade das alterações pulmonares pode ocorrer a insuficiência respiratória parcial ou global.

    Insuficiência parcial: através de hiperventilação (respiração acelerada) se mantém a pressão parcial normal do oxigênio na circulação sanguínea; com isso cai a pressão parcial de CO2.

    Insuficiência global: a pressão parcial sangüínea de oxigênio está diminuída, e de CO2 está aumentada

    Na Fibrose Cistica a quantidade de água da secreção brônquica é diminuída desde o nascimento e torna-se espessa, aderindo mais às paredes brônquicas. A limpeza brônquica fica dificultada, tendo como consequência as sucessivas infecções do trato respiratório.

    Além disso, encontramos frequentemente naFibrose Cisticapacientes com hipersensibilidade brônquica, que leva ao edema das mucosas e espasmo da musculatura lisa dos brônquios (bronco-constrição, bronco-espasmo). Ambos os fatores são acompanhados de impedimentos mecânicos do transporte da secreção.

    Estas alterações das vias respiratórias descritas, influenciam o estado do paciente com FC e sua aparência externa mais cedo ou mais tarde. O que mais chama a atenção é a dilatação do tórax no início que se encontra em hiperinsuflação passageira e vai se fixando nesta posição. O esterno se abaúla para frente, o diafragma torna-se mais achatado devido à constante tensão e por isso, o abdome se contrai .Resultam alterações torácicas típicas (cifose, tórax em forma de barril).

    A insuficiência respiratória crescente leva à respiração acelerada (taquipnéia) e dificultada (dispnéia), como também ao desenvolvimento de sinais de falta de oxigênio, como unhas em forma convexa e dedos e artelhos em martelo, às vezes mostra sinais de cianoses.

    A nível do Pâncreas

    As secreções espessas blo queueiam os conductos pancreáticos e produzem dilatações quísticas. Produzem-se câmbios degenerativos e fibróticos no pâncreas e as enzimas pancreáticas essenciais (tripsina, amilase e lipase) são incapazes de participar na absorção e digestão de alimentos.

    A nível do Sistema Biliar

    O blo queueio biliar e a fibrose são frequentes e “avançam” de forma progressiva para produzir um tipo de cirrose biliar.. A infecção hepática é extensa e pode ocorrer também hipertensão “portal” e “esplenomegalia”. A “ictenicia” pode ser uma evidência de obstrução da vesícula biliar.

    A nível das glândulas não productoras de muco

    As secreções das glândulas salivares e sudoríparas têm uns níveis anormalmente altos de sódio e cloro.

    Sintomas da Fibrose Cistica

    Em relação ao aparelho digestivo, ocorre insuficiência pancreática, por obstrução dos ductos excretores da glândula, ocasionando síndrome de má-absorção, cirrose biliar, obstrução intestinal distal por estase fecal e, frequentemente, refluxo. Cerca de 10 a 15% dos pacientes com Fibrose Cistica apresentam a primeira manifestação digestiva da doença logo ao nascimento, quando ocorre o íleo meconial (obstrução intestinal nos primeiros dias após o nascimento) .

    A doença pulmonar na fibrose cística é caracterizada por infecção endobrônquica associada a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPCO).

    Na esfera genital, observa-se obstrução congênita dos vasos deferentes em praticamente todos os pacientes do sexo masculino. Nas mulheres, o muco cervical espesso e com características bio queuímicas alteradas actua como "espermicida", resultando em infertilidade.

    Entre os sintomas otorrinolaringológicos da Fibrose Cistica, descreve-se a produção de secreção salivar espessa ainda na infância, com dilatação e fibrose dos ductos glandulares.

    A ocorrência de otite média nas crianças com Fibrose Cistica não é superior à observada em crianças normais.

    A doença nasossinusal é a manifestação otorrinolaringológica clássica daFibrose Cistica, com elevada frequência de polipose nesses indivíduos, quer na infância quer na idade adulta. A ocorrência de sintomas nasossinusais é bastante variável, segundo os dados de literatura. Alguns estudos encontraram sintomas de rinorréia e obstrução nasal em mais de 65% dos indivíduos afetados, enquanto outros revelam que cerca de 90% dos indivíduos permaneciam assintomáticos.

    As principais causas de óbito entre os pacientes com Fibrose Cistica são a insuficiência respiratória e o cor pulmonale, além da desnutrição resultante da síndrome de má-absorção.

    Resumindo, os principais sintomas relatados pelos indivíduos com Fibrose Cistica são:

    Ausência de mecónio nos dois primeiros dias de vida;

    Atraso no crescimento;

    Infecções respiratórias persistentes como a pneumonia e sinusite;

    Respiração difícil;

    Insufeciência respiratória;

    Insufeciência cardíaca;

    Expectoração excessiva com muco;

    Tosse:

    Sibilâncias;

    Progressiva diminuição de resistência física;

    Perda de peso;

    Pele azulada;

    Pele salgada;

    Unhas em forma de baqueta de tambor;

    Barriga em forma de barril;

    Diminuição da capacidade reprodutora.

    Nos últimos anos tem-se conseguido aumentar a esperança de vida destas pessoas, mas no entanto é dificil a sobrevivência após os 30 anos.

    De um modo geral, os pacientes tratados em centros de Fibrose Cistica, por equipas treinadas em atender, dar seguimento e prevenir complicações, têm melhor prognóstico. Observa-se também uma melhoria quando o diagnóstico e tratamento são precoces, antes dos danos pulmonares importantes.

    O prognóstico individual varia conforme a gravidade clínica e depende basicamente da doença pulmonar e da idade em que se fez o diagnóstico.

    Evolutivamente, têm melhor prognóstico os pacientes com uma recuperação nuticional adequada, após a suplementação enzimática. Os que apresentam hemoptises recorrentes, pneumotorax, insuficiência respiratória e cardíaca, tem prognóstico reservado.

    Nos pacientes com cirrose biliar, sangramento gastrointestinal, ascite e hiperesplenismo são de prognósticos muito grave.

    As perspectivas actuais são voltadas para os avanços genéticos com o descobrimento do gene da fibrose cística. Actualmente, é possível fazer um diagnóstico pré-natal da doença, e além disso é possível definir geneticamente os heterozigotos. Será viável, num futuro próximo, realizar o tratamento do gene da Fibrose Cistica defeituoso, pelo menos a nível de trato respiratório, pela transferência de genes exôgenos, via vectores virais.

    Diagnóstico da Fibrose Cistica

    Para diagnóstico da Fibrose Cistica são necessários pelo menos dois dos quatro critérios básicos:Os primeiros programas de Rastreamento para a Fibrose Cística foram instituídos em 1979 e tinham por base o diagnóstico precoce e a possibilidade de alterar a evolução da Doença, no paciente afetado, pela instituição de medidas de apoio e terapia profilática, além da oportunidade de prevenir, através do aconselhamento genético, a expansão da prole de pais afetados. Mundialmente implantado, o rastreamento tem demonstrado uma incidência variada em determinadas partes do mundo.

    + Doença pulmonar supurativa crônica.

    + Insufici ência pancreática.

    + Níveis elevados de sódio e cloro no suor.

    + História familiar de mucoviscidose.

    A suspeita de Fibrose Cistica é feita através dos sintomas apresentados e da história familiar do indivíduo, confirmando-se o diagnóstico através da dosagem de sódio e cloro no suor, pelo método de Gibson e Coke. Valores de cloro acima de 60 mEq/l firmam o diagnóstico, enquanto valores entre 40 e 60 mEq/l são duvidosos, estando indicada a repetição do exame. Valores inferiores a 40 mEq/l são considerados normais. A dosagem de sódio e cloro no suor tem sensibilidade diagnóstica de aproximadamente 98%.

    Além do exame de suor, a doença pode ser identificada através de exame de sangue, DNA e também através do exame do pezinho.

    O exame do pezinho é de extrema importância para a identificação de diversas doenças genéticas, entre elas a Fibrose Cistica, que é considerada a principal doença diagnosticada pelo teste, pois é a mais comum entre as doenças genéticas graves da infância. Este exame contribui para que a Fibrose Cistica seja tratada o quanto antes, pois caso contrário o portador morre antes de chegar à adolescência.

    Outros dados podem auxiliar no diagnóstico desta doença como: hipodesenvolvimento pondo-estatural, presença de cristais de sódio na testa , prostração ao calor, pan-sinusite, polipose nasal, aspermia ou íleo meconial. Sendo Fibrose Cistica uma doença muito pleomórfica, a sintomatologia clínica pode variar amplamente conforme o grupo etário ao diagnóstico.

    Tratamento da Fibrose Cistica

    O tratamento deve ter em conta a idade do paciente e o grau de evolução da doença.Os objetivos da equipa são a manutenção adequada da nutrição e crescimento normal, prevenção e terapêutica agressiva das complicações pulmonares, estimular a atividade física e fornecer suporte psicosocial.

    Fisioterapia obrigatória é parte integral no manejo de paciente com Fibrose Cistica e um dos aspectos do tratamento que contribui para a qualidade de vida.

    O tratamento atual é dirigido à doença pulmonar, com administração de antibióticos, segundo princípios já expostos, à doença pancreática e às deficiências nutricionais.

    Dietas

    É fundamental desmistificar a restrição de gorduras. A dieta deve ser hipercalórica, hiperprotéica e com teor normal de gordura, considerando as necessidades da faixa etária para um crescimento e desenvolvimento normais, respeitando custos, hábitos alimentares e intolerância pessoal.

    Os pacientes com Fibrose Cistica têm necessidades calóricas elevadas, pelo próprio metabolismo, trabalho respiratório, infecção bacteriana e má absorção. Em geral, deve-se ofertar 20% a 50% de calorias além das necessidades para a faixa etária, observando-se o ganho ponderal e crescimento do paciente. Isto é mais importante que o cálculo apurado da dieta.

    Nos pacientes Fibrose Cistica é recomendável o dobro do normal de ingestão protéica e 35% da energia ingerida deve ser derivada de gorduras.

    A mal nutrição tem repercussões directas no agravamento da doença pulmonar e, por isso, muitas vezes há indicações de terapêutica de suporte mais agressiva, como sondas gástricas ou enterais e mesmo gastrotomia.

    Terapia de Insuficiência Pancreática

    É baseada na reposição oral de preparados enzimáticos pancreáticos. Actualmente, são disponíveis preparados com alta potência enzimática, protegidos da desnaturação ácida no estômago pelo revestimento entérico das microesferas.

    A liberação das enzimas do revestimento entérico é um processo complexo, afectado pelo esvaziamento gástrico, tamanho das partículas e características de dissolução, pH e sais biliares. Por estas razões pode ser útil, nos pacientes com esteatorréia persistente e adequada reposição enzimática, a administração de bicarbonato de sódio com o preparado enzimático oral.

    Deficiências Vitamínicas e Minerais

    Os pacientes devem receber complementos vitamínicos com o dobro do correntemente recomendado, isto é, vitamina A, vitamina D e vitamina E Vitamina K é administrada durante antibioticoterapia prolongada e na doença hepática com cirrose e hipertensão portal.

    O sódio também deve ser acrescentado, durante períodos de calor, febre e exercícios físicos.

    Deve-se pesquisar atentamente a presença de anemia e repor zinco nas crianças com mal nutrição protéica.

    Terapêutica Inalatória de Broncodilatores

    B2 adrenérgicos – Além de promoverem broncodilatação, melhoram o batimento ciliar e clearence do muco. A desvantagem é predispor ao colapso das vias aéreas (Zack, 1990). (orientar-se pela prova de função pulmonar).

    Brometo de ipratropium – Não parece superior ao b2 adrenérgicos. O papel da via colinérgica não está bem esclarecido na Fibrose Cistica e a avaliação desta droga demonstra broncodilatação extremamente variável.

    Mucolíticos

    Acetilcisteína – É activa na mucólise, na presença de DNA e debris na secreção pulmonar. Não tem eficácia clínica comprovada e pode, com frequência, acarretar broncoespasmo.

    Drogas Moduladoras do Transporte Iônico

    Amiloride – Um diurético que, utilizado por via inalatória, blo queueia a reabsorção de sódio, aumentando sua concentração e, consequentemente, t a de água na secreção brônquica, diminuindo a sua viscosidade. Indicado na prevenção do declínio da função pulmonar. Um problema a ser resolvido é a curta duração da acção (uma hora ), o que implica numerosas inalações.

    DNAse Humana Recombinante

    A infecção crônica pulmonar promove grande influxo de leucócitos polimorfonucleares nas vias respiratórias. Com a degranulação e morte celular há liberação de quantidade significativa de DNA, que se acumula nas secreções brônquicas, formando um gel altamente viscoso. DNAse é uma enzima que quebra a cadeia de DNA, diminuindo a viscosidade do muco e facilitando a expectoração.

    Técnicas fisioterapêuticas

    Em relação à intervenção da fisioterapia neste tipo de patologia, o objectivo fundamental é a prevenção e a desobstrução das vias aéreas desde as vias distais até às proximais.O tratamento baseia-se em várias técnicas: drenagem postural, percussão manual e mecânica, vibração. Tosse, drenagem autogénica, técnica de expiração forçada (TEF), técnica do ciclo activo da respiração, flutter e a ventilação espontânea em pressão positiva contínua (CPAP).

    Drenagem Postural

    A drenagem de secreções tem como princípio a acção da gravidade.

    O posicionamento e os graus de inclinação vão variar de acordo com a área do pulmão a ser drenada. O posicionamento deve ser capaz de possibilitar que a acção da gravidade actue na drenagem do excesso de secreções, fazendo com que estas se deslo queuem das ramificações brônquicas segmentares para as lobares e a partir destas para os brônquios principais e traqueia para finalmente sendo posteriormente eliminadas pela tosse. No entanto, as técnicas de vibração, percussão, técnica de expiração forçada entre outras podem estar associadas à drenagem postural.

    Percussão manual e mecânica

    A percussão toráxica proporciona a propagação de ondas de energia mecânica aplicadas na parede toráxica dos pulmões. Pensa-se que com esta oscilação e um consequente aumento da pressão intratoráxica, as secreções possam ser deslocadas das paredes brônquicas e drenadas para zonas mais proximais sendo depois mais fácil a sua remoção.

    No que diz respeito à percurssão manual, esta pode ser contínua ou intermitente.

    A contínua é realizada com as duas mãos e permite uma maior eficácia no deslocamento do muco que a percussão intermitente, devido a uma maior frequência.

    Relativamente ao uso do percursor mecânico, existe uma maior independência do paciente no tratamento, sendo possível praticá-lo em casa.

    Vibração

    Esta técnica consiste na aplicação de movimentos ritmados que se aplicam na fase expiratória, aumentando o nível do fluxo expiratório para se conseguir o deslocamento das secreções já soltas, conduzindo-as das vias aéreas de pequeno calibre para as de maior calibre, onde serão mais facilmente eliminadas através da tosse.

    Tosse

    A tosse é uma acção reflexa de defesa do organismo e tem como função remover substâncias estranhas e secreções acumuladas na árvore brônquica. Em pessoas que não possuam uma doença broncopulmonar, a tosse raramente acontece e nesse caso, o sistema mucociliar é o responsável pela libertação das secreções.Quando a quantidade de secreção aumenta, como em doenças em que ocorre hipersecretividade, a tosse torna-se um mecanismo adicional para a limpeza mucociliar.

    No paciente com Fibrose Cística, o mecanismo da tosse está alterado devido à falta de hidratação das secreções espessas que se implantam às paredes brônquicas. Além disso, muitos destes pacientes possuem hiperreactividade brônquica, e o aumento da pressão intratoráxica ou a turbulência do fluxo de ar leva ao colapso das vias aéreas e como consequência o fluxo expiratório e o transporte de secreções é interrompido.

    A tosse dirigida deve serensinada ao paciente visando diminuir as características da tosse da tosse espontânea, auxiliando a produção de uma tosse efectiva voluntária. O paciente deve ser ensinado a um posicionamento adequado que ajude no momento da tosse e a exercícios de controlo de respiração (ACBT), que ajudam a assegurar que as fases de inspiração profunda sejam utilizadas evitando assim o colapso das vias aéreas.

    Drenagem autogénica

    É uma forma de auto drenagem em que se utiliza uma sequência de técnicas respiratórias, alterando a velocidade e a profundidade da ventilação, promovendo oscilações ao nível brônquios.

    O objectivo é obter um fluxo expiratório máximo nos brônquios e com isso deslocar as secreções das regiões mais distais do pulmão para as mais centrais onde poderá ser expectorada.

    Consiste em inspirações e expirações lentas e controladas, que começam no VRE e vão até ao VRI. É dividida em 3 fases: o desprendimento periférico das secreções, a acumulação das secreções nas vias aéreas de grande calibre e o transporte das secreções das vias aéreas de grande calibre até à boca. No final de cada inspiração há uma pausa de 2 a 3 segundos, que é bastante impostante para manter as vias aéreas abertas por um maior período de tempo.

    No entanto, esta técnica possui desvantagens nomeadamente a idade do paciente e a difícil compreensão (o fisioterapeuta deve exemplificar e explicar muito bem a técnica).

    Técnica de Expiração Forçada (TEF)

    É uma técnica que consistede um ou dois huffing´s ou expiração forçada seguida de um período de relaxamento e de respiração diafragmática controlada. As secreções mobilizadas alcançam as vias aéreas mais superiores e um ou dois huffing´s ou a tosse são solicitadas e necessárias para a expectoração.

    Esta técnica tem como objectivo ajudar na mobilização das secreções através da manipulação das pressões toráxicas e da dinâmica das vias aéreas.

    Técnica do ciclo activo da respiração

    Consiste na combinação de técnicas de controlo da respiração, exercícios de expansão toráxica associados ou não, a vibração, percurssão e a técnica de expiração forçada.

    Flutter

    O flutter é um aparelho composto por uma esfera de metal de alta densidade que repousa num cone de plástico circular e uma tampa em vários orifícios. Essa esfera de metal oferece resistência ao ar expirado, abrindo e fechando a passagem de ar. Promovendo uma pressão positiva expiratória, uma vibração oscilatória da parede brônquica e a acleração intermitente do fluxo expiratório.

    O flutter para além da sua efectividade na remoção das secreções, promove uma maior independência no tratamento diário do paciente.

    Ventilação espontânea em pressão positiva contínua (CPAP)

    Este método consiste na auto aplicação de uma pressão positiva na expiração através de uma máscara onde é acoplada uma válvula, na qual a resistência expiratória será afixada. Devido a pressão positiva expiratória, um maior volume de ar chega às vias aéreas periféricas durante a inspiração, evitando o colapso e permitindo a movimentação do ar pela mucosa devido ao aumento da ventilação colateral. O aumento da pressão desloca o muco em direcção das vias aéreas centrais onde podem ser eliminados.

    È uma técnica muito eficaz na limpeza das secreções, na melhoria da capacidade residualfuncional e na saturação de O2.

    Agradeço atênção!!!Conto com a colaboração de vocês.

    Email Particular: [email protected]

  26. Bom Dia a todos, eu sou fumante`à mais de 30 anos agora estou com chiado no peito

    cançasso e começou a dar uma tosse como se tivesse alguma coisa presa na garganta, esses sintomas pode ser um começo de enfisema pulmonar?

  27. tenho 23anos.1,46 de altura e peso 60kl,, e sinto muita dificuldade para emagrecer pois tenho gastrite nervosa e tudo que me acontece e motivo so pra comer e não consigo controlar essa anciedade,o posso fazer pra controlar issso?afogados da ingazeira pernambuco.

  28. tenho colesterol alto gostaria de saber qual a alimentação adequada para baixar

    o colesterol?

  29. Não perco um programa, mais gostaria de sugerir um tema,que vocês falassem sobre a menopausa,tenho 43 anos sinto um calor imenso,transpiro demais no rosto,a menstruação no mês de janeiro falhou em fevereiro veio e no mês de março falhou de novo, quero saber se são os primeiros sintomas da menopausa e o que devo fazer para amenizar esse calor,pois só consigo dormir se o ventilador estiver ligado.

  30. eu gostaria de saber se aticonsipisional engorda e manxa o rosto pois estou com o rosto tudo manxado ja fais 15anos que eu uso o neuvolar

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