Traumas de infância…quem nunca teve ?

Não adianta: todo mundo tem ou já teve um trauma de infância. Nem que seja um traumazinho, daqueles que você nem precisa ir à terapia para tratar as sequelas.

Quem nunca teve um traumas de infância?

Não adianta: todo mundo tem ou já teve um trauma de infância. Nem que seja um traumazinho, daqueles que você nem precisa ir à terapia para tratar as sequelas.

Entre estes mais lights, estão as historinhas que apavoraram praticamente toda uma geração e que têm três fontes principais: as lendas urbanas (aquela que seu amigo jurou que aconteceu com o amigo do amigo dele e você ficou sem dormir três dias de medo), a TV (quem tem o palhaço Bozo, Papai Papudo, Vovó Mafalda, Fofão e Cuca como entretenimento infantil, e não precisa de mais nada para ficar traumatizado) e a própria família (porque sempre vai ter um tio que conta histórias escabrosas ou uma avó que fala que alguém vai vir do inferno puxar seu pé se você brincar com fogo). Como tudo isso é tão comum quanto engraçado (hoje em dia, claro) vale fazer uma pequena enquete de traumas.

cuca
cuca
Fofao
Fofão

Olha nossos parentes aí…

“Eu ficava brincando até tarde na rua, e nunca queria voltar para casa. Aí minha vó falava que se eu não entrasse o homem da capa preta vinha me pegar”. A estudante Taís Mariane Ramos passou por noites horríveis e intermináveis quando criança, imaginando o homem da capa preta vindo atrás dela. E o pior é que a tática da sua vó dava certo, porque ela sempre entrava morrendo de medo. As suas amigas também eram vítimas dessa história.

Palhaços assassinos?

O palhaço, que em tese é uma figura para animar a garotada, desperta, não se sabe por que, um verdadeiro terror em muitas crianças. Beatriz Ribeiro tenta explicar, em seu caso, o porquê desse assombro: “Eu odiava palhaços. Simplesmente eles me passavam a imagem mais deprimente do que um ser humano poderia atingir. Eu achava que, se alguém não desse certo na vida, acabaria virando palhaço”.

Palhaco assassino
Palhaço assassino

É um tanto quanto engraçado esse sentimento mórbido com relação aos palhaços, que foram criados para animar e entreter as crianças, mas que acabaram virando sinônimo de terror. Muitos filmes, inclusive, transformaram a figura do palhaço em um monstro aniquilador. Um dos mais famosos é o palhaço IT.

“Provavelmente, aquelas crianças que riam deles, seriam comidas no jantar, ou degoladas dentro do armário. Por isso eu nunca ria, nem chegava muito perto de um palhaço”, completa Beatriz.

A vovó que não tinha nada de vovó

Quando você vê uma coisa e descobre que essa coisa não é nada daquilo que você imaginava, causa uma tremenda confusão, certo? Imaginem só para uma pequena criança. “Essa história de descobrir que a Vovó Mafalda era homem é terrível, e para mim ainda mais, porque eu descobri ao vivo”, conta Felipe Godói, que não acreditou quando ficou sabendo que a simpática Vovó Mafalda era, na verdade, um homem.

“Eu e meu irmão gêmeo estávamos em um aeroporto com meus pais, quando eles apontaram para um cara e disseram: ‘olha lá, vocês conhecem aquele senhor’. Eu nunca tinha visto mais gordo. Meus pais nos levaram até lá, começaram a conversar com o cara e de repente ele fez a voz da Vovó Mafalda! Que susto! Foi uma imensa surpresa, traumática, aliás. Nunca esqueci”.

Traumas estranhos. Será?

O que representa um caminhão de lixo para você? Trabalho árduo, pesado e honesto. Os lixeiros suam suas camisas para deixar nossa cidade sempre limpinha. Mas nem todos tinham essa visão. Ainda no auge dos seus 5 anos de idade, Théo Corelli simplesmente tremia nas bases quando o caminhão de lixo se aproximava.

“Os caras eram sinistros, de luva, correndo pra lá e pra cá, carregando saco preto. Eu achava que eles levavam criancinhas dentro dos sacos”. E para piorar a situação traumática, um vizinho de Théo pegou ele e ameaçou jogá-lo dentro do caminhão. Ô coitado.

E quando você descobre o que não devia? Ou o que não poderia (pelo menos naquele momento)?

Ricardo Freitas, vulgo Macarrão, quase bombou em estudos sociais uma vez na escola, porque pintou os estados brasileiros com cores nada a ver, diferentes das pedidas pela professora. “Era para usar tipo azul, e usei roxo, verde escuro, e usei marrom, rosa, e usei cinza, vermelho, e usei laranja, amarelo, e usei verde claro. E assim vai”, conclui Macarrão. Foi aí que o coitado descobriu que era daltônico. E bota trauma nisso.

Boneca da Mônica

Meu primo tinha medo de uma boneca da Mônica, vê se pode, quando juntava a galera da família, nós corríamos atrás dele com a boneca e o moleque chorando sem parar kkkk…parecia engraçado, mas não era…

Boneca da monica
Boneca da Monica

Coca-Cola com ossos

“Uma das lendas urbanas recorrentes da minha infância era a de que alguém, em algum lugar, tinha encontrado em sua garrafa de Coca-Cola os ossos de um operário, morto porque caiu no suposto caldeirão de preparo”. Esse foi o grande pesadelo que assombrava a cabeça de Paulo Migliacci.

E ele completa: “O trauma era duplo, porque de um lado o medão de achar ossos na garrafa de Coca-Cola, e de outro a compulsão de contrariar as ordens maternas e comprar Coca, segurando a garrafa contra a luz à procura de traços de ossos. E aí beber assim mesmo”.

Traumas em comum

Entre os traumas típicos, vale fazer uma epquena retrospectiva:

– A música do plantão da Rede Globo. Realmente é assustadora;

– Engasgar com a bala Soft e achar que vai morrer;

– Achar que dentro do boneco do Fofão havia uma faca ensangüentada e uma série de artefatos de magia negra, e que ele tinha pacto com o diabo;

– A aterrorizante Loira do Banheiro;

– Chorar no colo do papai noel no shopping;

– O homem do saco;

– Descobrir que o Papai Noel é seu tio ou seu pai;

– Aquela voz sinistra que dizia, no final do programa do Sílvio Santos: “e um dia poderemos nos encontrar, e eu te chamarei de meu filho”, com a imagem de Cristo;

– Nunca ter visto a cara da Babá dos Muppets Babies;

– Esperar toda a vida pelo último episódio de Caverna do Dragão e descobrir que ele não existe

Você teve algum Trauma de infância ? Conte-nos!

Escrito por Portalpower

É pai de família, especialista em WordPress e na produção de conteúdo de tecnologia e otimização para conquistar as melhores posições no Google.

Full Stack na vida, Youtuber Gamer Tech, apaixonado por tecnologia, gosta de silêncio e brownie com café ou Coca-Cola.

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  1. Quando eu tinha uns 8 anos mais ou menos eu tinha medo de por meu pé para fora da cama sabe quando agente ta dormindo e o nosso pé sai para fora da cama então eu sei que é bobo sei la vai aparecer um zumbi e puxar seu pé não isso nunca aconteceu com ninguém no planeta terra né mais eu posso ser a primeira pessoa né kkk

  2. bom,gente eu tive um trauma na minha enfancia com o meu pai ele chegava bebo em casa que quebrava as coisas da minha mae eu nao podia ver ninguem bebo que eu comesava a chorar eu ficava so os grito que eu pensava que eles iam me pega mais agora tenho 17 anos mais nao fis terapia nao minha mae se separou dele e fui esquesendo e minha mae me ajudou muito asuperar esse trauma

  3. Meu irmaoo morria de medo de borboletas quando criança… alias acho q ate hj tem medo… rsrsrsrs… so pq ela tem a carinha peluda… rsrsrsrs eu sempre pegava uma e corria atraz dele!!!

  4. Minhas tias me humilhavam constantemente e usavam como motivo a minha família não ser evangélica ou diziam q minha mãe era relachada, etc sempre buscavam um motivo para me diminuir.

  5. Quando eu era criança nunca superei sobre meu pai demorar no serviço.
    pra mim ele estava bebendo e abandonando minha familia…e sofro até hj! ;(

  6. Gostei dessa reportagem sobre os Traumas de Infância. Como você mesmo disse, todo mundo tem uma, independente se é caso pra terapia ou não.. hehehe
    Mas uma outra coisa me chamou atenção também, o nome de 2 pessoas que você entrevistou: a Taís Mariane Ramos e o Ricardo Freitas (Macarrão). A Taís é namorada de um amigo meu e o Macarrão é amigo desse mesmo cara e eu o conheci jogando bola na Escola Paulista de Medicina.
    Karaloko, por acaso você jogava bola na EPM também ? Se sim, você deve ter me conhecido. Meu chamo Danilo e lá na EPM me chamavam de Danval.

    ABRAÇO

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